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COMO SABEMOS O NÍVEL DE PROFICIÊNCIA EM UM IDIOMA?

COMO SABEMOS O NÍVEL DE PROFICIÊNCIA EM UM IDIOMA?

Você já se perguntou como é feita a divisão de níveis de conhecimento em um idioma? Normalmente em entrevistas de emprego ou em alguma conversa informal (ou até mesmo para se matricular em uma escola de inglês) vão te perguntar qual seu conhecimento em outra língua.

Hoje vamos falar brevemente sobre o CEFR, o quadro comum europeu de referência para línguas. 

Ele foi criado pela União Europeia para unificar os parâmetros nos países que são parte da mesma. Facilitando assim o intercâmbio e os aprendizados dos diferentes idiomas falados no continente. Ou seja, o quadro não é apenas para o inglês.

Em resumo, podemos dizer que o CEFR é um parâmetro internacional para classificar a proficiência em um idioma e descrever habilidades linguísticas. Ele é separado em básico, intermediário e avançado, com subdivisões A e B. Por exemplo: Básico AI e AII.

A escala abrange desde a pessoa principiante até aquela que já consegue se comunicar com total domínio do idioma. Ela é usada em escolas e cursos de idiomas e também em testes de nivelamento e proficiências. Fora isso pode ser usado por empregadores e instituições diversas para comparação.

A classificação é feita da seguinte forma:

Básico. A1: É capaz de compreender e usar expressões familiares e cotidianas, assim como enunciados muito simples, que visam satisfazer necessidades concretas. Pode apresentar-se e apresentar outros e é capaz de fazer perguntas e dar respostas sobre aspectos pessoais como, por exemplo, o local onde vive, as pessoas que conhece e as coisas que tem. Pode comunicar de modo simples, se o interlocutor falar lenta e distintamente e se mostrar cooperante.

Básico. A2: É capaz de compreender frases isoladas e expressões frequentes relacionadas com áreas de prioridade imediata (p. ex.: informações pessoais e familiares simples, compras, meio circundante). É capaz de comunicar em tarefas simples e em rotinas que exigem apenas uma troca de informação simples e direta sobre assuntos que lhe são familiares e habituais. Pode descrever de modo simples a sua formação, o meio circundante e, ainda, referir assuntos relacionados com necessidades imediatas.

Intermediário B1: É capaz de compreender as questões principais, quando é usada uma linguagem clara e estandardizada e os assuntos lhe são familiares (temas abordados no trabalho, na escola e nos momentos de lazer, etc.). É capaz de lidar com a maioria das situações encontradas na região onde se fala a língua-alvo. É capaz de produzir um discurso simples e coerente sobre assuntos que lhe são familiares ou de interesse pessoal. Pode descrever experiências e eventos, sonhos, esperanças e ambições, bem como expor brevemente razões e justificações para uma opinião ou um projeto.

Intermediário B2: É capaz de compreender as ideias principais em textos complexos sobre assuntos concretos e abstratos, incluindo discussões técnicas na sua área de especialidade. É capaz de comunicar com certo grau de espontaneidade com falantes nativos, sem que haja tensão de parte a parte. É capaz de exprimir-se de modo claro e pormenorizado sobre uma grande variedade de temas e explicar um ponto de vista sobre um tema da atualidade, expondo as vantagens e os inconvenientes de várias possibilidades.

Avançado C1: É capaz de compreender um vasto número de textos longos e exigentes, reconhecendo os seus significados implícitos. É capaz de se exprimir de forma fluente e espontânea sem precisar procurar muito as palavras. É capaz de usar a língua de modo flexível e eficaz para fins sociais, acadêmicos e profissionais. Pode exprimir-se sobre temas complexos, de forma clara e bem estruturada, manifestando o domínio de mecanismos de organização, de articulação e de coesão do discurso.

Avançado C2: 

É capaz de compreender, sem esforço, praticamente tudo o que ouve ou lê. É capaz de resumir as informações recolhidas em diversas fontes orais e escritas, reconstruindo argumentos e fatos de um modo coerente. É capaz de se exprimir espontaneamente, de modo fluente e com exatidão, sendo capaz de distinguir finas variações de significado em situações complexas.

Pode parecer muita coisa mas esta divisão é essencial para empresas e organizações, para contratações e para nós mesmos entendermos aquilo que já sabemos e o que ainda precisamos aprender em um idioma. Além disso, esta classificação é a mais usada em escolas de idiomas. Assim fica muito mais claro para que possa ser feita a melhor escolha de qual turma/fase entrar em uma eventual matrícula.


Fonte: União Europeia e British Council


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