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Celebre!

Celebre!

Sexta-feira é um dia aguardado e celebrado por muitas pessoas. Para muitos aí no mundo, a sexta vem como um dia de libertação, dia de curtir sem se preocupar com o horário no dia seguinte e de dizer tchau pro trabalho e escola, mesmo que seja apenas por 2 dias.

Lá em casa, as sextas são reservadas para um tempo em família. Gostamos de jogar jogo de tabuleiro ou assistir a um filme. É o dia de fazer sanduiche e dormir mais tarde, pois no sábado não tem aula.

Talvez a sua sexta seja bem diferente da minha e diferente do mundo, mas teve uma sexta-feira que foi inigualável, como nenhuma outra que já vivemos.

“Chegado o meio-dia, houve trevas sobre toda a terra até as três horas da tarde. E às três horas, Jesus clamou em alta voz:— Eloí, Eloí, lemá sabactani? — Isso quer dizer: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"

Mas Jesus, dando um forte grito, expirou. E o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo. O centurião que estava em frente de Jesus, vendo que assim havia expirado, disse — Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.

Ao cair da tarde, por ser o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, José de Arimateia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o Reino de Deus, dirigiu-se ousadamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus.”

(Marcos 15: 33, 34, 37, 38, 39, 42, 43)

Aquela fatídica sexta no Calvário não foi alegre, não teve #sextou, nem happy hour, muito menos jogo de tabuleiro. Foi uma sexta tenebrosa, de angústias, choro e injustiças.

Coisas estranhas aconteceram após a morte de Jesus. O véu do templo se rasgou, a terra tremeu e santos ressuscitaram. Imagine o susto, ao voltar para casa e encontrar algum falecido tio ou outro conhecido ressurreto!

“Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu e as rochas se partiram; os túmulos se abriram, e muitos corpos de santos já falecidos ressuscitaram; e, saindo dos túmulos depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos.” (Mateus 27: 51-53)

Foi uma sexta que parecia ter colocado um ponto final no ministério mais promissor aqui nesta terra. Uma sexta que, aparentemente, venceu aquele que sempre existiu e que fez todas as coisas. Foi uma sexta, em que o bem viu o mal prevalecer e viu o Bom pagando pelos erros dos maus.

Se você acha que os maus são apenas os soldados que prenderam Jesus, zombaram dele e o penduraram no madeiro, você se engana. Se você acha que o homem mau foi apenas aquele que entregou o Salvador nas mãos do Sinédrio, você também se engana. Nós somos os maus que prevaleceram, ele é o bom que pagou nossa dívida.

Mas, o bem que este Bom fez, foi transferido para nós, permitindo que fossemos olhados como perfeitos, como completamente bons por causa dele. A sua morte naquela sexta-feira dolorida trouxe alívio para nossos fardos, trouxe esperança para nosso futuro e alegria para nossos dias! Pois pela morte de um Justo todos quantos crerem nele, também serão justificados.

Aquela sexta foi seguida de um sábado silente, de choro pesaroso e de espera pelo romper do novo dia. Talvez você conheça algumas pessoas que aproveitam a sexta de modo indecoroso e quando o sábado chega, é um sábado pesado, com remorso pelas consequências, mas ainda sem arrependimentos.

A triste sexta acabou, o sábado silente passou e o domingo chegou.

Ah, este domingo! Seria o primeiro de muitos. Com a nova manhã, as misericórdias do Senhor se renovaram de maneira espetacular! A pedra da sepultura foi removida e Cristo já não estava mais lá, ele havia ressuscitado.

Ao invés de choro, um misto de medo e grande alegria tomou as mulheres naquela manhã (Mateus 28.8) ao avistarem o anjo. Ao invés de sentirem o odor de um corpo em putrefação, o aroma das flores deveria segui-lo por onde passava, pois foi confundido como se fosse um jardineiro (João 20.15).

Em Eclesiastes 9.10, o Pregador diz que a sepultura não tem obra, projetos, conhecimento ou sabedoria. No entanto, uma sepultura abrigou aquele que é todo conhecimento e sabedoria, aquele que tem todos os seus projetos concretizados e toda sua obra é perfeita.

A sepultura o abrigou apenas por um breve momento, mas não deteve nosso Senhor Jesus Cristo. Por isto, podemos celebrar não somente nas sextas, mas todos os dias, pois temos um domingo que nos assegura um doce futuro com nosso Eterno Deus e Salvador.

Nós celebramos, não porque estamos livres pra sair por aí e curtir sem limites, como muitos fazem. Pois isto não seria liberdade, mas sim escravidão do pecado. Nós celebramos porque fomos libertos do pecado e em Cristo temos assegurada uma vida eterna, sem choros, sem angústias ou prisões.

Te convido a celebrar! Celebre a vida, a ressurreição de Cristo e tudo o que ele fez por você. Celebre o fato de poder servi-lo e de ter a promessa de viver com ele eternamente!

“Sabemos que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vocês considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.” (Romanos 6, 9-11)

Nátalie Campos - casada com Pr Heber Campos Jr e tem 3 filhos: Bianca, Samuel e Nicole. Tem um ministério com mulheres em seu perfil @nataliegcampos e entre esposas de seminaristas.

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